Todos nós canalizamos algo a cada instante... canalizamos energias para aquele momento. Geralmente canalizamos a nossa energia, mas ao aprender a termos consciência da própria energia – seja através do reiki, yoga ou tai-hi-chuan – aprendemos a canalizar outras energias como a energia universal.
Mesmo sem esta consciência, facilmente canalizamos a energia dos ambientes. Quantas vezes nos aconteceu sentirmos pelo menos o nosso estado de ânimo alterado após estarmos um pouco num determinado ambiente? Também podemos dizer que canalizámos essa energia para nós. No fundo, é uma canalização.
Quando meditamos, canalizamos energia para onde? Quando oramos por alguém, canalizamos energia para onde, quem ou o quê? Quando nos prendemos a uma situação do passado e sofremos com ela, canalizamos energia para onde ou o quê?
O que é canalizar? Podemos canalizar as águas de um rio para onde queremos... canalizar energia é pegar nessa energia e dirigi-la para onde queremos, se bem que esse querer é muitas vezes inconsciente ou involuntário.
Canalizamos então essa energia para nós mesmos, para algum lugar, situação, algo ou alguém, de alguma forma. Isso é canalizar.
Para canalizar uma certa energia, que não a nossa – temos de nos sintonizar de alguma forma com ela. Assim, para canalizarmos aquilo que chamamos Rei Ki (energia universal), sintonizamo-nos (das mais diversas formas) com a fonte e usamos a nossa intenção para canalizá-la para onde queremos. Tornamo-nos um canal.
Podemos ver-nos como uma antena emissora/receptora que para receber um certo posto, terá de sintonizar uma certa frequência. Da mesma forma, a antena emissora (num outro local) terá de sintonizar uma frequência idêntica para que depois possa haver aquilo que chamamos de sintonia fina, para não ouvirmos a emissão distorcida. :)
Tal como podemos canalizar a energia universal, estamos aptos a canalizar diferentes ‘partes’ dessa mesma energia, como se esta fosse uma grossa corda de inúmeros fios e pudéssemos sintonizar-nos com cada um deles. Assim, podemos sintonizar-nos com a energia da compaixão, do amor, etc, canalizando-as para aquilo que queiramos.
Além destes fios da mesma corda, existem outras energias que podemos canalizar, energias talvez um pouco menos subtis, de certa forma agregadas a uma forma. Tal como podemos usar essa sintonia fina para percepcionarmos uma energia “extra-eu”, podemos servir de canal, transformando aquilo que recebemos, enquanto antena, em palavras escritas ou faladas, em música ou através de qualquer outro acto criativo.
Estes actos criativos podem surgir de uma fonte mais ou menos subtil... ou não.
Ainda acha que canalizar é algo assim tão difícil de acontecer?
Todos nós estamos aptos a canalizar qualquer tipo de energia. Uma maior ou menor facilidade para tal só vai depender do sistema de crenças e da sintonia de cada um.
O facto de podermos canalizar a todo o momento não tira a importância de nenhum tipo de canalização. Esta só vai ter um verdadeiro sentido para o canal e para aqueles a quem a mensagem chegará, mas terá na certa um sentido para alguém.
Pegando neste texto, por exemplo, tenho consciência que estou a usar o meu intelecto e senso comum, filtrados através dos meus próprios sistemas e universo, mas poderia chamá-lo de canalização. Uma canalização de energia (minha) para a mensagem que quero passar através das minhas palavras.
Creio que podemos, então, desmistificar um pouco a palavra canalização e deixar de bloquear as mais diversas mensagens que nos chegam apresentadas desta forma.
Canalização de energias não é algo do outro mundo, é uma característica imanente de todos os seres, sob as mais diversas formas.
Esta é a minha verdade. Qual é a sua?
Texto de Sofia Morgado... do site: www.universodeluz.net
Fiquem bem
(A Mónada)
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