A Meditação do Som Primordial (M.S.P.) é uma técnica simples, que não requer esforço nem concentração e que utiliza sons primordiais “ personalizados ” para aceder a estados mais aquietados da mente.O desenvolvimento da humanidade trouxe aquisições inexoravelmente importantes, mas também trouxe com ele um grave problema . E esse problema intitula-se estado caótico da mente.
Pensamos por um lado, agimos por outro. Decidimos fazer algo e no entanto não obtemos em nós próprios o apoio para o fazer. De alguma forma, é como se não fossemos os senhores da nossa própria vontade.E quando acontece que nos desorientamos, só podemos repor ordem de novo, parando… e vindo ao centro de nós próprios criar uma nova ordem, e recomeçar.
Mas como fazê-lo, se a nossa mente é como é como um macaquinho a saltar de galho em galho, ou melhor, de pensamento/desejo em outro pensamento/desejo?
Sempre que decidimos tomar uma atitude contrária ao movimento vigente/hábito, imediatamente notamos uma resistência em nós movendo-se no sentido contrário… Quão difícil é a mudança, então?
Nos dias de hoje é já frequente ouvirmos falar da importância do pensamento positivo, do viver no agora/aceder ao poder do agora… mas como fazer para aceder ao “poder do agora” e permanecer em posse dele, se a nossa mente está quase permanentemente ocupada a pensar em algo não digerido do passado, ou, alternativamente, a preocupar-se com medo do futuro, futuro esse que muito provavelmente jamais existirá senão nos nossos sonhos.
Conclusão: a única saída seria viver o momento presente, pois é o único que, por acontecer precisamente no presente e por isso nos ser tangível, tem, na verdade, o potencial para criar um novo futuro.
Como alternativa, temos a opção de continuar agarrados a um passado (que já passou e que portanto não podemos mudar) ou de iludirmo-nos à espera de um futuro diferente (que não chegará se não actuarmos no presente) e, no fundo, ludibriados nesta confusão, acabamos por estar a criar um mesmo e já conhecido presente que desemboca numa continuidade do estado de coisas.A esta altura, nós já percebemos que deveríamos ter uma nova postura mais positiva.
Na verdade, essa é já uma realidade que conhecemos e sentimos … Mas como fazê-lo se não temos o apoio do nosso sócio, da nossa mente?
A forma é através da meditação… Através da meditação, desse mergulho que, acompanhados pela nossa mente, fazemos até ao interior de nós próprios. E é nesta maravilhosa viagem que a nossa mente é transcendida sofrendo também ela uma libertação ao entrar em contacto com o silêncio que existe no nosso íntimo.
O veículo usado para esta viagem é a utilização de mantras personalizados que têm o poder de promover uma acalmia interior. Assim, à medida que se vai dizendo o mantra vai-se relaxando profundamente. Durante esse processo, mantra e pensamentos coexistem. Ora estou a pensar, ora estou a dizer mentalmente o mantra… Mas, à medida que o tempo avança, chega-se ao um momento em que o mantra anula o pensamento e o pensamento anula o mantra, dando lugar ao silêncio. É precisamente nesse momento que emerge o silêncio, que a mente foi transcendida.
Aqui damo-nos conta que o silêncio não é estático, mas que o silêncio é dinâmico, ao mesmo tempo que o corpo se encontra totalmente relaxado. A esta experiência denomina-se Repouso Alerta. A entrada neste estágio é conhecida pelo nome de “Atma Darshan”, em sânscrito, que significa “conhecimento directo da alma” e corresponde ao 4º estado de consciência. Esta é a nossa experiência quando deslizamos no espaço que existe entre dois pensamentos, quando penetramos no hiato entre pensamentos… É aqui que nos encontramos com o pensador dos pensamentos, o nosso verdadeiro eu.
Mas se este é o 4º estado, quais são os outros três?
Texto de Isabel Oliveira
Pensamos por um lado, agimos por outro. Decidimos fazer algo e no entanto não obtemos em nós próprios o apoio para o fazer. De alguma forma, é como se não fossemos os senhores da nossa própria vontade.E quando acontece que nos desorientamos, só podemos repor ordem de novo, parando… e vindo ao centro de nós próprios criar uma nova ordem, e recomeçar.
Mas como fazê-lo, se a nossa mente é como é como um macaquinho a saltar de galho em galho, ou melhor, de pensamento/desejo em outro pensamento/desejo?
Sempre que decidimos tomar uma atitude contrária ao movimento vigente/hábito, imediatamente notamos uma resistência em nós movendo-se no sentido contrário… Quão difícil é a mudança, então?
Nos dias de hoje é já frequente ouvirmos falar da importância do pensamento positivo, do viver no agora/aceder ao poder do agora… mas como fazer para aceder ao “poder do agora” e permanecer em posse dele, se a nossa mente está quase permanentemente ocupada a pensar em algo não digerido do passado, ou, alternativamente, a preocupar-se com medo do futuro, futuro esse que muito provavelmente jamais existirá senão nos nossos sonhos.
Conclusão: a única saída seria viver o momento presente, pois é o único que, por acontecer precisamente no presente e por isso nos ser tangível, tem, na verdade, o potencial para criar um novo futuro.
Como alternativa, temos a opção de continuar agarrados a um passado (que já passou e que portanto não podemos mudar) ou de iludirmo-nos à espera de um futuro diferente (que não chegará se não actuarmos no presente) e, no fundo, ludibriados nesta confusão, acabamos por estar a criar um mesmo e já conhecido presente que desemboca numa continuidade do estado de coisas.A esta altura, nós já percebemos que deveríamos ter uma nova postura mais positiva.
Na verdade, essa é já uma realidade que conhecemos e sentimos … Mas como fazê-lo se não temos o apoio do nosso sócio, da nossa mente?
A forma é através da meditação… Através da meditação, desse mergulho que, acompanhados pela nossa mente, fazemos até ao interior de nós próprios. E é nesta maravilhosa viagem que a nossa mente é transcendida sofrendo também ela uma libertação ao entrar em contacto com o silêncio que existe no nosso íntimo.
O veículo usado para esta viagem é a utilização de mantras personalizados que têm o poder de promover uma acalmia interior. Assim, à medida que se vai dizendo o mantra vai-se relaxando profundamente. Durante esse processo, mantra e pensamentos coexistem. Ora estou a pensar, ora estou a dizer mentalmente o mantra… Mas, à medida que o tempo avança, chega-se ao um momento em que o mantra anula o pensamento e o pensamento anula o mantra, dando lugar ao silêncio. É precisamente nesse momento que emerge o silêncio, que a mente foi transcendida.
Aqui damo-nos conta que o silêncio não é estático, mas que o silêncio é dinâmico, ao mesmo tempo que o corpo se encontra totalmente relaxado. A esta experiência denomina-se Repouso Alerta. A entrada neste estágio é conhecida pelo nome de “Atma Darshan”, em sânscrito, que significa “conhecimento directo da alma” e corresponde ao 4º estado de consciência. Esta é a nossa experiência quando deslizamos no espaço que existe entre dois pensamentos, quando penetramos no hiato entre pensamentos… É aqui que nos encontramos com o pensador dos pensamentos, o nosso verdadeiro eu.
Mas se este é o 4º estado, quais são os outros três?
Texto de Isabel Oliveira
Fiquem bem...
(A Mónada)
2 comentários:
Salve,paz e alegria,encantado com tanta riqueza e caminhos para direcionar-mos.
toniditullio@yahoo.com.br
Gab é meu filho ok?
Salve,paz e alegria,encantado com tanta riqueza e caminhos para direcionar-mos.
toniditullio@yahoo.com.br
Gab é meu filho ok?
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